Mais gosma...ou um intruso???
Desde já apresento-me, auto-intitulo-me Tsubasa e passo já a explicar porquê.
Tsubasa é um personagem animado que ambicionava ser profissional de futebol e que tem tudo a ver com este MOCA, este é um movimento lento e se alguém conhece os desenhos animados dos quais Tsubasa era protagonista também sabe que eram extremamente lentos, ao ponto de deixar em stress uma qualquer criança (eu). Imagine-se que a transição defesa ataque era coisa para um episódio inteiro e que entre o passe e a recepção de bola o jogador tinha tempo para recordar a sua infância...enfim.
Mas era inevitável que este movimento fosse lento ou não fosse ele:
- Vanguardista
- Tolerante
- Pacifista
- Independente
...and so on.
Só o tolerante é coisa para triliões de anos-luz, mas que raio, este é um movimento de lunáticos que pensam que vão mudar alguma coisa, ingénuos, crianças...eu venho aqui dar a voz da experiência. Eu venho aqui acomodá-los à normalidade, escrevo com a sabedoria de quem encontrou na pseudo-inevitabilidade deste fado português a desculpa perfeita para não fazer rigorosamente nada. Mas afinal qual o maior patego, eu o realista conformista ou eles os utópicos inconformistas? Obviamente que sou eu, basta pensar que sempre que se preconiza uma mudança de mentalidades a palavra utopia aparece vinda sempre do lado da resistência à mudança, é apenas uma forma de nos acomodarem à imbecilidade da normalidade, ser normal hoje é ser uma pequena besta, é comer noticiários com espírito acrítico e questionar-se o porquê de termos largado as colónias. A normalidade é aceitar o definhamento da democracia, a normalidade é pensar que o tempo cura a estupidez mas na realidade a mudança faz-se com movimento.
Do movimento das nossas palavras transparece o inconformismo, e mais que não seja o inconformismo da minoria, que esteja presente como parte vital da democracia que é e, sempre, será feita pela divergência.
P.S. Este que vos fala quer ressalvar que dos vários postulados do MOCA quer deixar claro que não subscreve o apartidarismo. Sou partidário, diga-se até multipartidário, porque acredito nos partidos como base da democracia, será certo que todos reconhecemos os defeitos dos partidos mas reconheço muitos mais provenientes da sua ausência.
Tsubasa é um personagem animado que ambicionava ser profissional de futebol e que tem tudo a ver com este MOCA, este é um movimento lento e se alguém conhece os desenhos animados dos quais Tsubasa era protagonista também sabe que eram extremamente lentos, ao ponto de deixar em stress uma qualquer criança (eu). Imagine-se que a transição defesa ataque era coisa para um episódio inteiro e que entre o passe e a recepção de bola o jogador tinha tempo para recordar a sua infância...enfim.
Mas era inevitável que este movimento fosse lento ou não fosse ele:
- Vanguardista
- Tolerante
- Pacifista
- Independente
...and so on.
Só o tolerante é coisa para triliões de anos-luz, mas que raio, este é um movimento de lunáticos que pensam que vão mudar alguma coisa, ingénuos, crianças...eu venho aqui dar a voz da experiência. Eu venho aqui acomodá-los à normalidade, escrevo com a sabedoria de quem encontrou na pseudo-inevitabilidade deste fado português a desculpa perfeita para não fazer rigorosamente nada. Mas afinal qual o maior patego, eu o realista conformista ou eles os utópicos inconformistas? Obviamente que sou eu, basta pensar que sempre que se preconiza uma mudança de mentalidades a palavra utopia aparece vinda sempre do lado da resistência à mudança, é apenas uma forma de nos acomodarem à imbecilidade da normalidade, ser normal hoje é ser uma pequena besta, é comer noticiários com espírito acrítico e questionar-se o porquê de termos largado as colónias. A normalidade é aceitar o definhamento da democracia, a normalidade é pensar que o tempo cura a estupidez mas na realidade a mudança faz-se com movimento.
Do movimento das nossas palavras transparece o inconformismo, e mais que não seja o inconformismo da minoria, que esteja presente como parte vital da democracia que é e, sempre, será feita pela divergência.
P.S. Este que vos fala quer ressalvar que dos vários postulados do MOCA quer deixar claro que não subscreve o apartidarismo. Sou partidário, diga-se até multipartidário, porque acredito nos partidos como base da democracia, será certo que todos reconhecemos os defeitos dos partidos mas reconheço muitos mais provenientes da sua ausência.
Tsubasa
12 Comments:
Tsubasa (iiii.. eu acho que me lembro disso!),
Antes de mais, bem-vindo ao MOCA, o movimento lento por excelência. Diz que assim se chega à evolução, vamos a ver ;)
Em relação aos postulados (acabadinho de nascer e já vem com palavras bonitas, ahm?), o apartidarismo do MOCA não se prende com a inutilidade dos partidos e muito menos da política. Se bem que às vezes ela nos desilude (que eufemismo, senhores!) com jogos mesquinhos de poder e ambição desmedida, sobretudo na sua função de plataforma para a auto-glorificação, continuamos a acreditar nela e nos partidos como base da Democracia em sociedades tão alargadas como as contemporâneas. De tal maneira que o nosso apartidarismo significa apenas que nenhum dos membros de até então (isto dito assim, até parece que somos muitos) tinha qualquer ligação partidária e, como tal, era um proclamar do livre arbítrio, da inexistência de qualquer arregimentar ideológico.
No entanto, se ainda assim achares conveniente, podemos sempre fazer uma adenda. Afinal, é como dizes: a Democracia é, e sempre será, feita da divergência. Disso e da ausência de tantos condicionalismos ;)
Nairobi
"a Democracia é, e sempre será, feita da divergência. Disso e da ausência de tantos condicionalismos"
Ausência ou Presença?
"Eu venho aqui acomodá-los à normalidade...Mas afinal qual o maior patego, eu o realista conformista ou eles os utópicos inconformistas?"
Fazias bem em não os tratares por eles, porque apesar de ser lírico, sou bastante diferente do outro eu. "Normalidade" e "acomodar" não são termos que se usem para definir uma pessoa dinâmica. Realismo? Ah... tá bem mas olha que eu já escrevi sobre ter os pés acentes no chão, e não os ter.
Quanto ao facto de teres partido ou partidos, acho que és livre o suficiente para isso. Partilho das palavras caras de Nairobi quanto ao nosso conceito de apartidário. Mas eu falo por mim, eu não me identifico com nenhum partido político, talvez por, como tu dizes, ser utópico inconformista.
Bem-vindo, Tsubasa.
P.S. Concordo com a tua visão acerca do desenho animado, mas apesar disso há que reconhecer que perdiamos tempo a ver aquilo.
Já agora esqueci-me de assinar o meu comentário viscoso.
Multifasciatus
Multifasciatus,
A Democracia seria feita da ausência de condicionalismos. Ou seja, se não houvesse tanta pressão social, desta ou daquela ordem, seja da palmadinha nas costas e do comentário do homem da mercearia, seja dos meios de comunicação social, etc.- circunstâncias que condicionam a nossa acção, os nossos pontos de vista. É a tal ausência de Liberdade, meu "ganda" lírico ;)
Ausência, portanto.
(Claro que "o Homem é ele e as suas circunstâncias", mas acho que neste contexto não vale a pena divagar por aí)
(Palavras caras? tss tss :P)
(E acho que entendeste mal o Tsubasa, mas ele que diga de sua justiça. Pode ser que tenha sido eu a não perceber).
Nairobi
Não é entender mal o Tsubasa. É querer por os pontos nos i's. Apenas algumas objecções contra o colectivo. =P
Quanto a ti Nairobi, acho que me tentaste dar a volta c'as tuas palavras. Mas não conseguiste. Ora se "É a tal ausência de Liberdade", então também posso definir isto como Presença de condicionalismos na Liberdade.
Multifasciatus
Eheheh, já lancei o caos.
Bem, mas agora sem palermices vou dizer aquilo que queria dizer sem ser por meias palavras.
Subscrevo quase por inteiro o movimento, simplesmente identifico-me com um partido mesmo sem nunca ter filiação a nenhum, é preciso deixar bem claro que isso não significa que esteja possuído por algum espírito clubista ou de carneiro (mais um animal desprezado). É para mim extremamente gratificante ter um partido no qual me revejo em imensas coisas. No entanto, quis fazer a ressalva, porque há pouco tempo houve umas eleições presidenciais e houve candidatos apartidários (apesar de não o serem) e, no meio dessas tertúlias demagógicas, começou a nascer um discurso anti-político e em defesa de um certo "tipo de profissional da política" que nem os defensores perceberam bem o que era (basicamente era os patos bravos a governarem). O que eu quis foi deixar bem claro a minha posição e, honestamente, calculei que não fosse esse "tipo de apartidarismo" que preconizassem.
Aquilo que eu fiz no texto foi pôr-me na pele do lobo e demonstrar que na realidade a utopia inconformista (querer sempre melhor) é a forma mais adequada de estar em democracia, além disso desmistifiquei essa pseudo-utopia, apenas me transfigurei e fingi ser um realista conformista que nada mais é do que alguém conformado com o presente e que na pseudo-inevitabilidade das coisas achou a desculpa perfeita para o seu conformismo.
Depois de ter feito o jogo da transfiguração revelo-me e associo-me aquilo que eu penso ser o espírito do MOCA.
Tsubasa
(sem querer interromper a vossa discussão inteligente)
Sugestão:
Colocar no "sidebar" todos os pseudónimos dos caracóis intervenientes do MOCA.
Abraços e Beijinhos
Pois a questão é que eu entendi isso tudo. Lol E tal como tu, também há uma coisa que o MOCA e eu divergimos, e que vou brevemente salientar também. Quando não sei, tenho muito trabalho agora.
O caos é bom! Até existe uma teoria do Catastrofismo, segundo a qual, onde acontecia uma catástrofe, a vida seria reposta pelos locais vizinhos. Colinizadores, animais, vegetais, entre outros.
Mais uma vez me esqueci de assassinar o meu comentário ranhoso.
Multifasciatus
Quando à proposta do orpheuCM, está aceite, brevemente (um dos meus brevementes) farei uma coisa assim, ou um dos membros deste Movimento viscoso.
Mas olha que já nos identificámos lá atrás. Têm de estar atentos, há pequenas subtilezas que dizem dos pseudónimos.
Tsubasa se queres ser realista e conformista, não terias de usar um heterónimo ao invés de um pseudónimo? Esclarece isso aos teus leitores.
"Mais uma vez me esqueci" --> Até parece que sou brasileiro
*Mais uma vez esqueci-me.
Multifasciatus
Não porque foi uma transfiguração para um post só.
Fico mesmo com Tsubasa.
:-)
Multifasciatus,
"Ora se "É a tal ausência de Liberdade", então também posso definir isto como Presença de condicionalismos na Liberdade."
Isto o quê? A situação actual? A nossa pseudo-democracia? Então sim, existem condicionalismos à Liberdade e, em consequência, à Democracia.
Nairobi
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